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Idiomas
28 fevereiro 2015
19 fevereiro 2015
3ºANO - Escola Estadual Odair Pacheco Pedroso (REVISÃO)
ROMANTISMO
Período cultural, artístico e
literário compreendido entre o final do
século XVIII que se estendeu até o final do século XIX.
A origem desse movimento é
europeia e no Brasil se dividiu em 03 fases:
1ª Fase – Indianista
- Índio como herói nacional,
- Figura idealizada (o índio, psicologicamente, parecia um cavaleiro medieval),
- Enaltecimento da natureza nacional,
- Ideia do “bom selvagem” (Rosseau)
Principais
escritores:
- José de Alencar (“O Guarani” e “Iracema”)
- Gonçalves Dias (“I-Juca Pirama” )
Trecho de I-Juca Pirama
lido ao som das batidas de mão na carteira
“Meu canto de
morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo
pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.”
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.”
2ª
Fase – Ultrarromântica ou Byroniana
- Pessimismo
- Dor existencial
- Melancolia
- “Mal do Século”
Principal escritor:
- Álvares de Azevedo (“Macário” e “Noite na taverna”)
Trecho de um soneto
de Álvares de Azevedo
Parte inferior do
formulário
“(...) Morro,
morro por ti! na minha aurora
A dor do
coração, a dor mais forte,
A dor de um
desengano me devora...
Sem que
última esperança me conforte,
Eu - que
outrora vivia! - eu sinto agora
Morte no
coração, nos olhos morte!”
3ª Fase – Condoreira
- Inspirados em Victor Hugo, eram porta-vozes da luta contra as injustiças e crueldades praticadas contra os escravos.
- Preocupação social
- A figura feminina é mais sexualizada e menos idealizada.
Principal escritor:
- · Castro Alves (“Vozes d’África”)
Vídeo usado
em aula:
Trecho
de “O Navio Negreiro”
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
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