Idiomas

20 fevereiro 2015

6º ANO E 

Escola Samuel da Silva Filho


Produção de Histórias em Quadrinho Não Verbais


























19 fevereiro 2015

3ºANO  -  Escola Estadual Odair Pacheco Pedroso (REVISÃO)

ROMANTISMO
Período cultural, artístico e literário compreendido entre  o final do século XVIII que se estendeu até o final do século XIX.
A origem desse movimento é europeia e no Brasil se dividiu em 03 fases:

1ª Fase – Indianista 



  •  Índio como herói nacional,
  •  Figura idealizada (o índio, psicologicamente, parecia um cavaleiro medieval),
  •  Enaltecimento da natureza nacional,
  •  Ideia do “bom selvagem” (Rosseau)

Principais escritores:

  • José de Alencar (“O Guarani” e “Iracema”)
  • Gonçalves Dias  (“I-Juca Pirama” )

Trecho de  I-Juca Pirama
 lido ao som das batidas de mão na carteira

Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.

Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.”



2ª Fase – Ultrarromântica ou Byroniana




  •         Pessimismo
  •         Dor existencial
  •         Melancolia
  •         “Mal do Século”

Principal escritor:

  •        Álvares de Azevedo  (“Macário” e “Noite na taverna”)

Trecho de um soneto
de Álvares de Azevedo
Parte inferior do formulário

“(...) Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora...  

Sem que última esperança me conforte,
Eu - que outrora vivia! - eu sinto agora
Morte no coração, nos olhos morte!”


3ª Fase – Condoreira

  • Inspirados em Victor Hugo, eram porta-vozes da luta contra as injustiças e crueldades praticadas contra os escravos.
  •  Preocupação social
  • A figura feminina é mais sexualizada e menos idealizada.

Principal escritor:

  • ·       Castro Alves (“Vozes d’África”)

Vídeo usado em aula:


Trecho de “O Navio Negreiro”

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...


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